Quem sou eu

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Eu sou apenas uma criança E a vida é um pesadelo Faço do meu quarto Meu mundo escuro e solitário Onde ninguém ouve minhas lamúrias Onde eu acordo só Tendo por companhia O som melancólico de meu piano Meus pensamentos macabros Vozes que imagino ouvir Pessoas que gritam meu nome ... Quando saio desse mundo Logo volto Pois percebo Que o mundo lá fora É feio e insano Se me perguntam por que vivo nesse mundo Eu digo: No meu mundo não há diferenças Apenas a escuridão predomina.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Simples Melancolia


Arrebatado pelos dias chuvosos, choros na varanda; um dia já foi assim...

Encharcado pela mórbida tristeza, entregue ao mal; um dia já foi assim...

Iletrado sem sentimentos, memória falha, soletrando traços; um dia já foi assim...

Odiento sem distinção, sofrimento saltitante do coração; um dia já foi assim...

Um olhar sereno, pensar insidioso, rogar duvidoso; um dia já foi assim...

Abnegação displicente, um desejo vingativo disfarçado, presente; um dia já foi assim...

Efêmera sensação de paz, alegria pequena demais; um dia já foi assim...

Indefeso por sua escolha, covardia sem cores; um dia já foi assim...

Orquestrando sons imaginários, batidas estridentes na carne; um dia já foi assim...

Ultrajado já foi meu nome; hoje estou livre, não sou mais assim.

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